terezacristinagoncalvesmendescastro
Angela Maria Brasília Henriques
Category: /Homenagem, Esperança, Tristeza/
(15 views)0
Angela Maria Brasilia Henriques
A vida é uma passagem, mas as lembranças ficam quando o sangue fala mais alto, o mesmo DNA de família.
Não sei o que ocorrera para a separação em vida. Sou culpada? Sim, por amar a minha família, primas e outros.
Gostaria de ver mais meus primos, os tios que muitos partiram, outros como dona Joaquina, sem memória.
Estando em seu âmago a história da vinda ao Brasil, no trazer a irmã caçula, Deonilde.
Levo em consideração, a tia que ao falar, chamei de mãe, e é mãe de Angela e Adelia.
Agora, resta a saudade. Será que não sabem perdoar? Errei, bem sei, mas uma pessoa não erra só!
Muitos não sabem da verdade, me pintam como a errônea, e eu que doei R$ 1000,00 numa época que valia muito,
Assim, nem um obrigada, Tê, eu recebi.Mas, não deve mais lembrar, só lembra do que de errado fiz.
Restaura em mim o sangramento dessa cicatriz... dói não mais vê-la por perto.
Indo no meu caminhar no deserto familiar, será que eu merecia está viva? Só Deus para responder.
Agora, em contrapartida, o tempo passa, a idade chega, e o perdão não se têm.
Basta olhar no passado de cada qual, todos nós temos pecados. Atire-me a primeira pedra, se você não o tem!
Recordo nossas conversas, até mesmo que perante Deus, somos comadres, você é madrinha do meu Gabriel...
Assim, as lágrimas das lembranças inundam meu olhar, me tocam e novamente um filme passa em minha mente.
Sei que é vó, e seus filhos, cada qual tem um só filho, seria triste não conversarem mais quando adultos.
Imagine a situação com suas netas e seu neto, não é que queira mau não, mas a vida é ciclo vicioso.
Levo já a dor de ter tido um PCD, falecido, e dois vivos, que são preciosidades, a Anna Clara e o Emmanuel.
Indo de encontro a genética, na tal Translocação Robertsoniana do cromossomo 13, tudo caiu na Deonilde...
Acho, que já tiveram casos passados, até mesmo a polidactilia, que nossa geração não teve.
Hoje sei que também viera para os netos de sua tia Deonilde, o Gabriel in memoriam, e a Julinha.
Espero que tanto a translocação, como a polidactilia, fique só que meus descententes, e sigamos em frente.
Nei sei por que falo de genética a uma pedagoga, que é capaz de entender tantas coisas, mas não de absorver,
Riquezas do DNA da família Gonçalves, no seu caso Pedra de Jesus, Henriques, e Rezende dos seus filhos.
Imagino que nunca houve perdão. E, vou dizer, o que digo para meus filhos, mamãe, morreu não de covid, não.
Quero dizer, que o desgosto, de vocês sobrinhas amadas, não mais ligarem para ela,
Unindo a educação errônea que dei ao meus filhos.
Espero um dia acertarmos os ponteiros. Quero tudo de bom em tua vida.
saudades, esse acróstico, demonstra a saudade de minha prima-irmã-comadre. Que não seja tão tarde: Perdão!
São Paulo, 5 de fevereiro de 2025
9h e 09min
Quarta - feira.
O Sol volta a brilhar na capital paulistana
Dedico a minha prima Angela Maria Brasilia henriques e família.
Aos que se afastaram de mim, será que só eu errei?
Essa é a pergunta que faço, e trago aqui junto ao poema.
Errp por me preocupar demais com todos, até os de além mar, o de além américas.
Na imagem Angela Maria, minha prima.
Teka Mendes Castro
Favorite Favorite Comment Comment Share Share
Report an item by sharing it with support.
© individual authors and creators. Create, Share and Profit at etastic.com.